quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Que morra e queime no inferno!

Forte expressão. Nem ousarei instigar muito, caso contrário, assumirei que em algumas ocasiões a proferi em alto e bom som, portanto, devo seguir.

O intuito da frase é aplicar às situações de pecado que, cotidiana e descaradamente, nós mesmos provocamos. E o pecado surge, trazido por nosso desejo, se instala e vai criando um abismo.

Permitimos o crime, assumimos as duas condições (vítima e agressor) quase que instantaneamente. Por vezes é uma tremenda confusão, não sabemos se estamos no papel de quem sofre ou de quem pratica.

Eu me permito roubar de mim mesmo; sim, o abismo criado me afasta da condição de filho do Deus Altíssimo, nega minha condição de cristão batizado e o resultado sabemos: me desfiguro, não me enxergo verdadeiramente, caminho sem rumo.

Por isso utilizei a força da expressão acima: que ela queime primeiramente em nossos corações, tornando-nos aptos a combater com todas as forças tais situações.

Rezamos a jaculatória “Meu bom Jesus, que morreste na cruz para nos salvar, perdoe os meus pecados, pois me arrependo e não quero mais pecar”, mas pouco efeito nos traz.

É preciso gritar. Que morra a situação de pecado que teima em nos derrubar, que marca em cima, não dá trégua; mas como?

Jesus nos indica em João 12, 24: “Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”.

E Maria também nos indica: “Façam morrer em vocês tudo que os impede de amarem e de se salvarem – que vocês possam estar com Ele e Nele” (aparições em Medjugorje, 02/01/10 – www.queridosfilhos.org.br).

Repito, mas como eu e você faremos, cada qual dentro de si?

Sinto que rezando, nascerá então a resposta!

Nossa Senhora, Concebida sem Pecado.
Rogai por nós!
Amém.