sábado, 31 de dezembro de 2011

Fogos e mais fogos.

Tantas luzes e tanto barulho, nada se vê tampouco se ouve, tristes cenas de fim de ano.

O que de fato ilumina, é esquecido; o que vale a pena ouvir, não nos chega aos ouvidos, quantos desencontros e tempo perdido.

Não me refiro aos 10 ou 15 minutos de fogos de artifícios que incendeiam os céus e literalmente nossos tímpanos, extasiando os que são cegos e surdos sob os olhos da fé.

Mas é tempo, não se discorda disso, tempo de reflexão e convite à vida nova, especialmente para os cristãos; o nascimento do Menino Jesus é simbólico, pois eis que ELE vive e reina para todo o sempre.

Necessário pausar um segundo: o que concretamente significou os inúmeros “nascimentos” que tivemos ao decorrer desse ano? Será que tais fogos fizeram a diferença entre os minutos finais da véspera e os iniciais do dia vindouro?

Há tempo pra tudo debaixo desse céu, a Sagrada Escritura nos trouxe belíssimas citações, especialmente o livro de Eclesiastes, capítulo 3, logo no seu começo.

Quiçá possamos fechar os olhos e ouvidos pra tanto barulho desnecessário e que esses poucos minutos nos despertem para horas e dias de um verdadeiro nascimento!

Sagrada Família, Jesus, Maria e José.
Rogai por nós!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O vento que sopra.

Soprando hoje será o mesmo que soprou ontem? Soprando agora será o mesmo que soprará daqui a poucos minutos?

Enfim, o certo é que ele sopra onde quer.

O que nós colhemos com esse vento? Ele nos chega de forma sensível e agradável ou nos gera certo incômodo?

Tantas perguntas...

Leve brisa que nos beija a face, por vezes nos atinge fortemente e nossos olhos se fecham por uns instantes; a única certeza que temos é que o vento se traduz em vida, sopra-nos novos ares.

Penso assim.

Nada melhor quando o silêncio vem acompanhado de bons ventos. Imagino Jesus sentado próximo a uma árvore, retirado dos ventos agitados, a procura de verdes pastagens e doces brisas.

Ele mansamente nos adverte: “O vento sopra onde quer, você ouve o barulho, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai” (Jo 3,8).

Não me resta dúvida, o Mestre segue afirmando serenamente que bons ventos são sinônimos de santas inspirações, inafastável verdade: quem nasceu do Espírito Santo compreende esse vento que sopra onde quer.

Virgem do Silêncio.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
Amém.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Qual a sua dificuldade de hoje?

Temos preocupações físicas, familiares, materiais e espirituais. São estas as dimensões de uma pessoa, portanto, a elas apliquei a palavra “preocupação”.

- o vestir, o se alimentar, o cuidar da nossa sexualidade, saúde;
- o relacionar harmoniosamente com nossos familiares, pais e filhos, irmãos, todos;
- o crescer profissionalmente, ter uma bela casa;
- o cuidado com o pecado, julgamentos precipitados, oração, Missa.

Poderíamos enumerar muitas outras preocupações, situações que nos atingem e que nos afligem; até outras que particularmente cada um de nós esteja enfrentando.

Por isso a pergunta, qual a sua dificuldade de hoje?

É certo que elas mudam, outras surgem, algumas se misturam, envolvem indiretamente pessoas do nosso convívio, possivelmente muitas outras as envolvam diretamente.

E eis que surge a resposta, mas é importante frisar, resposta que precisa ser gestada, palavra a palavra, refletida, meditada e objeto de uma franca conversa interior:

“Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade”. (Mt 6, 34)

O que será que Jesus intencionou ao nos advertir? Palavra atual, você concorda?

Aplica-se perfeitamente ao nosso hoje, somos bombardeados por sentimentos, inúmeras situações estressantes, a superficialidade nas relações, a competitividade desleal, sem escrúpulos, o ter a todo custo, o querer um deus de resultados imediatos (assim mesmo, com ‘d” minúsculo, pois este não é verdadeiro DEUS).

E no quesito espiritual? Podemos afirmar facilmente que muitas pessoas não conhecem a Deus, são cristãos que desconhecem o projeto salvífico de Jesus.

Até mesmo nós que conhecemos a Palavra, agimos muitas vezes como verdadeiros pagãos.

O mais importante é que devemos nos entregar ao Criador, corpo e alma, todos os dias, nos abrirmos à sua ação, a nossa preocupação primeira é ser de Deus, inteiramente!

Nossa Senhora Aparecida.
Rogai por nós!
Amém.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Quarto escuro da fé!

Quero me perder de mim, fugir pra não me encontrar tão cedo. Não olhar pra trás nem pra frente, assim não corro risco de encontrar um espelho e ter que me olhar!

O que Jesus fez quando se sentiu assim?

Certo é que Ele vivenciou angústias e experimentou o isolamento, seja de si próprio, seja dos que estavam ao seu redor. Passagem clássica é a que se passou no horto das oliveiras (Lc 22, 44).

E nela encontramos a afirmação de que o Cristo suou sangue. Isolado de si, pois tinha suas convicções abaladas; isolado dos seus discípulos, eis que estes dormiam e, finalmente, achava-se isolado de Deus, pois parecia que ELE não o ouvia!

Vale ressaltar que a medicina explica esse fenômeno, ele se dá quando experimentamos uma forte e extrema situação de estresse, esgotamento total e se chama hematidrose.

Jesus se ausentou e procurou rezar, buscou um reencontro consigo, o conforto das palavras do PAI, quis o voltar a si, em plenitude. Ele não pestanejou e partiu pro ataque, rezou e rezou.

O que estou fazendo? Fecho os meus olhos e me ausento, abro os olhos num quarto escuro e me silencio. Está faltando oração. Faltando um verdadeiro encontro, onde estarei agora, perdido que estou.

Importante refletir.

Finalizo com uma expressão muito usada nos tempos atuais: estarei off-line, mas é só me chamar que respondo.

Nossa Senhora de Fátima.
Rogai por nós!
Amém.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um dia se vive, outro se morre!

Mas destaco um detalhe transformador: “Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mt 16, 25).

Parece simples, mas se questionarmos como vivemos o nosso hoje, será que as palavras de Jesus nos acolherão?

Certa é a morte, incerta a sua hora, todos sabemos dessa verdade absoluta que nos persegue, entretanto, vivemos sem a necessária atenção, valorizamos demasiadamente o “viver bem, curtir a vida”.

Esquecemo-nos de vivê-la pra Cristo, eis que para muitos é inconcebível “perder” tempo com orações, vida em comunidade, boas leituras, persistir quantos aos bons propósitos.

E se após escrever esse tópico a morte me atingir? Ou antes, antes de publicá-lo? E agora, “José”?

Vida agitada, tantos afazeres, inúmeras distrações ao nosso redor, o essencial é esquecido, a correria disfarça o que tempo que nos foi dado, na medida em que dizemos quase sempre “o tempo está voando”.

Em 30 minutos de oração pela manhã, talvez outros 30 no início da tarde e antes de dormir outros mais, todos os dias, será que isso equivalerá a “deixei de viver” pra rezar?

Loucura o que afirmarei agora: perca sua vida pelo próximo, morra pro que é passageiro, viva pra JESUS.

Hoje se vive, amanhã se morre e pra todo o sempre viverei em Cristo Jesus!

Rainha da Paz, rogai por nós.
Amém.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estou me perdendo...

Perco-me nas artimanhas do inimigo, o que resta é ser claro e objetivo, sem delongas e amarras, direto ao ponto.

Estou me perdendo em relacionamentos superficiais, valorizando demasiadamente o que é mundano, anulando minha identidade cristã, identidade de FILHO do Deus Altíssimo.

Estou me perdendo no prazer fácil, desfazendo-me de construir e recriar o belo que existe em mim, afugentando a inspiração divina, menosprezando o "SER" templo do Espírito Santo.

Estou me perdendo ao me prender dentro dos meus medos, fragilidades, esquecendo-me das palavras do Senhor Jesus... "Tudo posso naquele me fortalece" (Fl 4,13).

Estou me perdendo ao me distanciar dos que me são caros, permitindo que a família seja destruída pela falta de diálogo, abrindo mão de ser e fazer da FAMÍLIA verdadeira igreja doméstica.

Estou me perdendo. Ando tão ausente de mim...

Onde posso me encontrar?

Se me vir por aí, acene, grite, não me deixe vagar sem rumo.

Recordo-me: Tu me seduziste Senhor e eu me deixei seduzir.. forte passagem (Jr 20, 7-9).

Avisto-me ao longe, o Senhor me acena, levanto o olhar timidamente e sei que preciso avançar e responder ao aceno, mas sinto vergonha e penso em desistir...

Por qual razão complico (ou complicamos) tanto?

Não é hora nem tempo de vacilar, esta verdade falará mais alto dentro de mim, EU CREIO SENHOR!

Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós!
Amém.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Mãe do Meu Senhor!

Pouco se reflete sobre a presença real de Nossa Senhora em nosso meio. Presença real?

Exato, pois nos ensina a Igreja que terminado o curso terrestre de sua vida, Maria foi arrebatada aos céus pelos anjos, portanto, Ela vive!

Eis o dogma da Assunção de Nossa Senhora, o término de sua jornada terrestre não significou sua morte; obviamente que a morte pro cristão significa vida, mas Maria não conheceu a morte, seu corpo imaculado não foi consumido pela terra.

Quero destacar outra conclusão: Maria de fato vive, diversas aparições referendadas pela Igreja e atualmente vivenciamos os mais de 30 (trinta) anos de suas aparições diárias em Medjugorje (somente para 03 videntes).

Você já se deu conta disso? Por breves minutos, mesmo que seja somente aos videntes, Ela nos brinda com sua presença, não é possível que sejamos indiferentes a isso.

Entretanto, na maioria das vezes, somos indiferentes sim, sequer paramos para breves minutos de oração; com relação a Medjugorje, o horário aproximado de suas aparições nos foi dado, qual seja: entre 13h40 e 14h, horário aqui no Brasil.

Em poucos minutos, Ela aparece e nos deixa sua mensagem, adentra ao espaço físico que conhecemos (muito embora somente os videntes a vejam), tal acontecimento é de suma importância, não podemos deixar de registrar.

Já parou e fechou seus olhos durante esses minutos? Em contemplação, desenhou o rosto de Maria em seu pensamento, cruzou o seu olhar com o dela, pediu sua benção, buscou seu colo de Mãe, ouviu seus conselhos, partilhou de suas dores, ofereceu-lhe abrigo no seu coração?

Que riqueza de contemplação, reconfortante! Pretende fazê-la daqui pra frente?

Nossa Senhora, Rainha da Paz.
Rogai por nós!
Amém.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mais pra direita...

É esse é o título e o complemento dele virá agora: ou mais pra esquerda?

Mais pra direita ou mais pra esquerda, onde melhor eu posiciono o prego pra que você (e depois eu, logicamente) possa cravá-lo com uma martelada bem forte no coração de Jesus?

Pois é assim que agimos todas as vezes que, conscientemente, não nos desviamos do pecado e nele caímos, é exatamente assim que procedemos ao ignorar as santas inspirações que gratuitamente recebemos todos os dias.

Por qual razão se afigura tão difícil desviar das situações de pecado? Por qual razão não nos decidimos firmemente e honramos a nossa condição de cristão?

Pedro em sua 1ª carta, capítulo 5 e versículo 8, alerta claramente: “Pois o diabo, que é o inimigo de vocês, os rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar”.

E Jesus resolutamente nos adverte pra vigiarmos e orarmos, pois não sabemos nem o dia nem a hora”. Quantos avisos serão necessários ou quantas vezes teremos que meditar essas palavras?

E assim o Cristo Jesus cotidianamente se apresenta cheio de espinhos, ultrajado, cuspido e maltratado, pois nós vivenciamos o pecado de forma insistente.

Não nos enganemos, hoje e agora estamos aqui, daqui a pouco ou amanhã não sabemos mais, a certeza maior é que resta pouco tempo!

E Ti, Maria Santíssima, como está seu coração transpassado por nossos pecados? Sua misericórdia e intercessão nos alcançará a tempo?

Já não é de agora que ouvimos o seu grito silencioso a nos advertir.

Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Jesus, tende piedade de nós.
Amém.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Prepara-te para a morte!

Forte expressão, quantos sequer avaliam essa possibilidade, quantos certamente dela fogem ou talvez se escondam. Mas qual o propósito? Tal qual a morte é certa, cada um age de acordo com as suas convicções e experiências.

Mas que se desenhe o seguinte cenário: o dia amanhece e anoitece, seguimos assim com nossas vidas, seja lá qual for a minha ou a sua fé, será esta que se fará presente na hora da morte.

Como assim? Ora, a fé nos ensina sobre a vida e a morte, sobre a eternidade e as trevas e encontramos nessas verdades algo de muito importante: como vivemos estará intimamente ligado a como morreremos!

Eu creio nisso e explico: se a nossa vida é pra eternidade não temerei a morte, antes, como Jesus nos advertiu, a esperaremos vigilantes. Ela virá como um ladrão, sem anunciar sua chegada, certa é a morte e incerta sua hora.

Se por outro lado, sem nos atentarmos aos ensinamentos de Jesus, renegando nossa condição de filhos do Deus Altíssimo, contrariando a fé que recebemos da Igreja, ainda sim viveremos para a morte. Um detalhe importantíssimo: óbvio que todos vivemos para a morte, mas descuidados dos preceitos cristãos, viveremos para uma morte eterna.

Questiono: como ficará aquele prazer que tanto nos afastava de Deus? Como ficará aquela mágoa do irmão que carregávamos todos os dias, deixando-nos rancorosos e insensíveis? Que sentido tudo isso terá e fará na hora da morte?

Sentido terá e fará para o inimigo, pois este patenteará todos os nossos pecados e os apresentará diante de Deus, não haverá mais tempo pra argumentar, se desculpar, todos os pecados conterão a minha (a tua) assinatura, reconhecida e autenticada pelo inimigo.

Quanto tempo perdido, ou melhor, quanta vida que se perderá. Com qual corpo se revestirá nossa alma? De glória ou de trevas?

Qual frase ecoará forte em nossos ouvidos, queimará eternamente em nossas almas: ide malditos para o fogo eterno ou vinde benditos do Meu Pai...

Silencie pra que a vida fale!

Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Amém.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Antes que te formasses, te conhecia e te consagrei.

Foi ouvindo um canto que tomei conhecimento pela primeira vez das palavras do profeta Jeremias, obviamente que ditas por Deus; está lá no capítulo 1, versículos de 4 a 10, vale a pena refletir.

Ouvi primeiramente aos 14 anos, na minha Primeira Comunhão (sim, com essa idade, pois não queria fazê-la.. hehe). Confesso que me arrepiei, fui tocado pela letra que é um pouco diferente e, ao buscar o texto no antigo testamento, percebi que se complementam.

E hoje tenho que gritar, arriscar e ai de mim se não o fizer, mesmo que eu me pergunte como escapar ou calar, será inócuo, pois a Voz de Deus arde em meu peito. Creio que no seu também.

Profunda a afirmação dita por Deus através do profeta: antes do nada que éramos, nós já éramos alguém, antes do existir e do primeiro choro, fomos pensados e consagrados por Deus.

O papel dos profetas era denunciar o que estava errado e proclamar o porvir, anunciar a salvação que viria do Criador. E hoje, assumimos tal postura em virtude de nosso Batismo?

Quem reconhece que tais palavras queimam no peito de quem as acolhe? Quem acredita e se sente chamado por nosso Bom Deus?

O Padre Zezinho tem uma música linda sobre a vocação, onde ele canta “Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar, a decisão é tua”. E essa música também gritou forte no meu coração, em outra oportunidade posso conversar sobre isso.

ELE nos fez o convite, o tempo somos nós que criamos, o mundo passa fome. Fome de Deus. Tais palavras são atuais e ecoam forte: antes que te formasses, te conhecia e te consagrei!

Nossa Senhora do Sim.
Rogai por nós!
Amém.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Que morra e queime no inferno!

Forte expressão. Nem ousarei instigar muito, caso contrário, assumirei que em algumas ocasiões a proferi em alto e bom som, portanto, devo seguir.

O intuito da frase é aplicar às situações de pecado que, cotidiana e descaradamente, nós mesmos provocamos. E o pecado surge, trazido por nosso desejo, se instala e vai criando um abismo.

Permitimos o crime, assumimos as duas condições (vítima e agressor) quase que instantaneamente. Por vezes é uma tremenda confusão, não sabemos se estamos no papel de quem sofre ou de quem pratica.

Eu me permito roubar de mim mesmo; sim, o abismo criado me afasta da condição de filho do Deus Altíssimo, nega minha condição de cristão batizado e o resultado sabemos: me desfiguro, não me enxergo verdadeiramente, caminho sem rumo.

Por isso utilizei a força da expressão acima: que ela queime primeiramente em nossos corações, tornando-nos aptos a combater com todas as forças tais situações.

Rezamos a jaculatória “Meu bom Jesus, que morreste na cruz para nos salvar, perdoe os meus pecados, pois me arrependo e não quero mais pecar”, mas pouco efeito nos traz.

É preciso gritar. Que morra a situação de pecado que teima em nos derrubar, que marca em cima, não dá trégua; mas como?

Jesus nos indica em João 12, 24: “Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”.

E Maria também nos indica: “Façam morrer em vocês tudo que os impede de amarem e de se salvarem – que vocês possam estar com Ele e Nele” (aparições em Medjugorje, 02/01/10 – www.queridosfilhos.org.br).

Repito, mas como eu e você faremos, cada qual dentro de si?

Sinto que rezando, nascerá então a resposta!

Nossa Senhora, Concebida sem Pecado.
Rogai por nós!
Amém.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pedras.

Mais uma semana entre caminhos e descaminhos...

Pedras que condenam e pedras que salvam. Temos que enfrentar esse paradoxo, duas possibilidades que andam juntas se apresentam cotidianamente, podemos construir (ou quem sabe, contribuir com) a nossa condenação ou salvação.

Jesus interveio numa situação em que as pedras da condenação se armavam para atacar (mulher adúltera). Sempre temos algumas dessas pedrinhas pra atirar no irmão, sem muito pensar, pois o que importa é que ele errou ou pecou.

Poucas pedras ajuntamos pra edificar, a nós e aos irmãos.

Mas as pedras que edificam existem. Sim e Nossa Senhora nos prova, aliás, Ela é quem nos apresenta, indica o caminho, lá encontraremos tais pedrinhas, assim carinhosamente chamadas por Maria.

Sabemos que Maria se apresenta ao mundo por suas aparições em Medjugorje. E numa destas, Ela nos trouxe as pedrinhas que nos ajudam a vencer o mal, nos propiciam um crescimento maduro rumo ao caminho da santidade.

São elas:

1. Participar da Santa Missa mais vezes durante a semana (se possível diariamente);
2. Confessar-se uma vez ao mês (ou mais se necessário);
3. Ler pequenos trechos da Bíblia pela manhã para por em prática durante o dia;
4. Rezar o Rosário completo – 20 mistérios a cada dia;
5. Jejuar alimentando-se unicamente com pão e água as quartas e sextas-feiras por 24 horas.

Pensativo? Assustado? São pedrinhas, mas pesadas demais?

O silêncio me acomete agora, pois sei que falho em muitas dessas recomendações, minha ingratidão e displicência tornam-nas pesadas demais, essa é a conclusão que me chega.

E pra você?

Nossa Senhora, Rainha da Paz.
Rogai por nós!
Amém.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aos teus pés, Maria!

Quero me ajoelhar.

Deter-me por uns minutos, talvez; mais que isso, ajoelhando-me, entregar a Ti Mãezinha querida, meu coração e minha vida.

Estou aos teus pés, dobro meu coração diante da tua poderosa intercessão, curvo-me tal qual um filho que caminhou errado e agora busca um retorno. Retorno aos carinhos e atenção maternal Daquela que soube nos acolher aos pés da cruz de Cristo.

Fixo-lhe os olhos... sei que estás olhando pra mim e quando menos esperar, sentirei tuas mãos a me tocarem, sentirei de olhos fechados o teu afago amoroso... serei apenas uma criança que chora.

Chora pelos erros e teimosias, mas que erra e teima em se corrigir tão logo descobre que se perderá ao insistir no caminho errado e caminhar sem dar as mãos à Mãezinha querida.

Mãezinha querida que firmemente segurará nossas mãos, redirecionando carinhosamente o nosso caminho.

Aos teus pés Mãezinha, confesso-me perdido e busco Te encontrar. Insisto pra mim mesmo que não há caminho certo e seguro a não ser aquele indicado por Ti: Jesus Cristo, Nosso Senhor e Mestre.

Quero fazer do meu coração um digno altar, simples, mas verdadeiro e nele sempre mais dobrar meus joelhos, Santa Mãe de Deus.

Nossa Senhora, Mãe dos Navegantes,
Rogai por nós!
Amém.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quero um espelho!

Sem maiores explicações, aqui e acolá reuniremos a resposta.

Quero um espelho pra olhar pra mim: pretendo me ver e, sem maquiagem alguma, enxergar talvez um rosto pálido, mas que é real, sou eu, existo e ponto.

Certamente esse EU terá algumas manchinhas no rosto, marcas que revelarão histórias vividas, algumas feitas pelo tempo, outras por pessoas e, óbvio, muitas feitas por nós mesmos.

Um espelho pra que eu veja quem eu sou: saiba facilmente quem sou, de onde vim, o que faço por aqui, pra onde irei, se o amanhã chegar. E quero muito, mas muito mesmo, seja vendo meu rosto, seja vendo meu coração, saber quem eu sou.

Sou pessoa, sou filho, sou marido, sou pai, sou cristão. Um por todos e todos por um, quero ver quem eu sou e me reconhecer em tudo que faço e em todos que me cercam. E nos que não me cercam também.

E sem esquecer, quero um espelho pra olhar o que eu sou: sou boa pessoa, bom filho, bom marido, bom pai e bom cristão?

Lógico, uma pergunta é necessária pra que a resposta seja formada, nutrida no meu pensamento e brote verdadeira e decisiva.

Gosto muito dessa afirmação de Jesus: “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês” (Jo 15, 16).

Nem sempre deixamos que essa verdade faça a diferença.

Por vezes não cuidamos muito bem do espelho, ele se quebra ou se deteriora e a nossa visão não é tão clara; por vezes nos detemos apenas no rostinho “bonito” que enxergamos e nada mais.

Difícil se enxergar como obra da criação de Deus, onde o pecado não deveria tomar parte, onde o Divino teria que falar mais alto.

Difícil quando nos esquecemos de olhar além do espelho!

Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Amém.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Papai e a mãezinha do céu!

É impressionante a naturalidade com que brota e a expressão angelical refletida. E mais, soa mágica, carinhosa e amorosa, retrato fiel de quem se entrega sem reservas.

Estou falando das crianças, sobretudo as menorzinhas, logo que aprendem a falar e alguém, seja seus pais, avós ou padrinhos, não importa, tratam imediatamente de apresentá-las ao “papai do céu”.

E naturalmente, são apresentadas também à “mãezinha do céu”. Lindo, perfeito isso.

Mas o registro é para o seguinte: são crianças, pequenas, inocentes, dependentes da proteção dos pais, confiam em quem lhes é conhecido, ou seja, em quem faz parte do seu círculo familiar ou social.

E neste reside o mais importante: se não vejo (fisicamente) e não posso senti-lo, qual a explicação para que essas frases, resultado de tão carinhosa expressão, soem naturalmente: papai e a mãezinha do céu! É uma interrogação.

No Evangelho de Jesus, escrito por Marcos, capítulo 10 e versículos de 13 a 16, resta claro que aos olhos de Deus as crianças são especiais. Pois elas tudo recebem sem reservas, a tudo se entregam com belo sorriso, amam antes de qualquer juízo de valor.

Não se pode negar que essa “conversa” do Deus criador com as suas mais pequeninas criaturas transcende nosso entendimento. Entendimento que está condicionado às experiências de hoje, não mais puro, não mais aberto à total ação de Deus.

O reino de Deus nelas habita de forma plena, é refletido de maneira muito especial, acontece de forma natural!

Não perca esta oportunidade, acompanhe e se alimente de cada palavrinha, esteja atento à entonação da voz, foco no brilho dos olhinhos, sinta todo o carinho brotando, sempre que ouvir uma criança dizendo: o papai do céu, a mãezinha do céu!

É divino!

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Amém.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Estou aqui, Senhor!

Significa entrega? Talvez.
Significa que estamos dispostos a tudo? Seria interessante que sim.
Significa, quero servi-Lo senhor? Mais do que necessário.

Mas antes, antes de tudo e mais nada, vale a pena refletir...

Estou aqui, Senhor: reconhecendo-Vos como Meu Senhor e Mestre, como Aquele que me criou à Sua Imagem e Semelhança...

Estou aqui, Senhor: igual a uma criança que se joga inteira e confiantemente nos braços de seu pai; lanço-me em Teus Braços...

Estou aqui, Senhor: atento, ouvindo, confiando, esperando sua Santa Inspiração, querendo me reconhecer sempre mais, como Templo que sou do Vosso Santo Espírito...

Estou aqui, Senhor: amando-Lhe e sempre mais apaixonado pelo seu jeito de ser, Senhor Jesus...

Estou aqui, Senhor: amando e segurando firmemente nas Mãos de Sua Mãe Santíssima, Maria de Nazaré, também nossa Mãezinha...

Estou aqui, Senhor: esperando que Maria Santíssima nos confie inteiramente à Sua Graça, Senhor Nosso...

Será possível agora, sem titubear, reafirmar em alto e bom som:

“Estou aqui, Senhor”.

Sim?

Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!
Amém.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Leitura orante!

Poucas vezes nos debruçamos sobre essa perspectiva: uma leitura que reza, em alto e bom som, uníssona e harmoniosa, capaz de edificar e se tornar um louvor a Deus!

Qual postura adotamos ao refletirmos uma leitura da Bíblia? Como rezamos enquanto (se lê) e após a reflexão da palavra de Deus?

Leitura orante: enquanto medito, vou rezando; enquanto rezo, vou louvando a Deus. E essa entrega renova o nosso jeito de ser, essa abertura à ação do Espírito Santo nos engrandece.

O deixar se envolver pela descrição do local onde se efetivou a passagem bíblica é o diferencial, aliás, um dos diferenciais, o percorrer as nuances mais sutis enquanto se lê, medita e se interioriza.

Deus falando e você (e eu) ouvindo, Deus ouvindo e cada um falando da sua realidade: o que nos trouxe a leitura, qual a impressão que ficou, o que aprendemos e o que mudou em nós.

Insisto, há que se perscrutar, indagando: o que a passagem bíblica relatou; o que ela me disse e nos disse; o que eu disse a Deus e como serei a partir de então (orientações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB).

Finalmente, contemplando as maravilhas de Deus, contemplando o irmão que partilhou tal experiência conosco, sendo homem/mulher que nasce de novo a partir da leitura, meditação e contemplação.

Jesus discorrendo sobre as inúmeras passagens da Sagrada Escritura sempre ensinou e exortou aos discípulos para que se entregassem a essa leitura, orante e edificante. Em Emaús, caminhando e rezando (Lc 24, 13-35), sempre.

E a mudança surgirá, esperança brotando. Um novo cristão renovado a cada leitura!

Graças e louvores a Ti, Senhor!

Nossa Senhora Assunta ao céu, rogai por nós!
Amém.