quinta-feira, 31 de março de 2011

Nossa Senhora, nesse instante...

“Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade”.

Esse trecho está no Evangelho de Jesus escrito por Mateus, capítulo 6 e eu recomendo a leitura dos versículos 24 ao 34. Belíssima leitura.

Olhando nesse instante para esses 02 (dois) primeiros parágrafos, busco um sentido, busco me encontrar nessas linhas e ouvir o que Deus tem pra me falar. Exatamente, creio nisso, nosso Bom Deus nos chama a viver o instante.

O dia que se levanta desperta com muitas graças a serem distribuídas, mas também com as dificuldades próprias de nossa limitação humana, nada desesperador se atentarmos para o seguinte fato:  O Amor Maior caminhará de mãos dadas conosco.

Todo cuidado é necessário para que vivamos intensamente os momentos ao longo do dia, cada hora e minuto, atento ao outro, atento a nós mesmos. Reconhecendo que a Mão de Deus nos ampara e nos guia.

E o cuidado de perceber em cada instante a intercessão poderosa da Mãe Santíssima. Ela intercede a cada minuto, acompanha de forma afável e sutil, vibrando todas as vezes que nos deixamos guiar pelo Espírito Santo. Somos templo Dele afinal.

Jesus nos admoesta a viver de forma leve, mas não menos forte e responsável! Se não cuidarmos do pequeno instante, eis que ele se perderá e talvez deixe marcas profundas.

Será brevíssimo se não reconhecermos a importância de bem vivê-lo; será edificante se nele louvarmos a Deus! Viva intensamente cada instante do teu dia e que essa reflexão produza bons frutos no meu e no seu coração.

Que tal pedirmos uma ajudazinha a Mãezinha do céu?

Nossa Senhora, neste breve instante, roga por nós!
Amém.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quero amanhecer, mas a noite é longa!

Há tempos alimentava o desejo de ler “Cartas entre amigos”, cujos autores são Padre Fábio de Melo e o escritor Gabriel Chalita. Iniciei a leitura no dia 15 de março de 2011, às 11h45.

Chegada a hora, poucas páginas lidas, o início traz uma carta escrita por Gabriel ao padre Fábio. Início profundo, pois o tema debatido é sobre a morte.

Verdades da vida e verdades da fé, tenta se discutir, tenta se entender. O diálogo é direto e aberto, forte e simples, pois se fala com o coração.

Num certo trecho da carta, ao se comentar sobre um filme que retrata o período do holocausto, filme esse de muitos contrastes, uma frase mexeu muito comigo e deu título ao tópico.

O desejo de amanhecer e as agruras da noite longuíssima. Eis o relato trazido por Gabriel Chalita no qual ele faz um retrato, sucinto, mas fiel do filme. (A Vida é bela, Roberto Benigni).

Temos que nos revestir das armaduras da fé, segundo nos orienta Paulo (Ef 6, 10-17). E confesso a vocês: os pensamentos me assolam, os sentimentos me angustiam, fico ansioso, tenho fome e tenho sede.

Estou me conhecendo. Procuro saber quem sou. Investigando cada traço da minha personalidade, indagando as verdades que tenho, desconfiando das mentiras que vejo no meu coração, para, ao final, me deparar com o retrato fiel desse que lhes escreve.

Concluo que sim. Quero amanhecer, mas a noite é longa, devo acordar sonhando, despertar dos pesadelos de cada dia e me socorrer daquela que soube acolher e esteve sempre atenta às necessidades dos seus filhos. Maria!

Virgem do Silêncio, rogai por nós!
Amém.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu estou voltando Senhor, ajuda-me!

Voltando o mais rápido possível, meu coração indica o caminho. É certo que meus olhos por vezes manchados dificultam a visão do caminho, levando-me assim a uns desencontros.

Nossa Senhora, Mães dos caminhantes, roga por mim. Roga por nós, pois desejamos esse reencontro.

Caminhamos sem parada, atropelados pelas inúmeras atividades do cotidiano, sufocados pela pressa sem sentido, acelerando demais a nossa natureza humana. O sinal vermelho da nossa limitação pisca forte, mas quase nenhuma importância conferimos a ele.

Pra onde eu vou?

Eu sempre falei comigo no silêncio. Porém, às vezes deixei de caminhar comigo. Incoerência? Sim, posso concluir que sim. E mesmo no silêncio, ao falar comigo poucas vezes me escutei seriamente. Também caminhei sem me importar comigo.

Na verdade, quero voltar e perceber que há alguém esperando por mim. Ser igual àquele que eu era nos primeiros passos da minha fé. Nunca caminhava sozinho e jamais falava sem me ouvir.

Será possível? O que falta?

Ajuda-me, Senhor?

Virgem do Silêncio, Mãe dos caminhantes.
Rogai por nós!
Amém.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fuja das ocasiões de pecado!

Não há outra alternativa senão essa.

O cuidar dos sentidos é imprescindível, devemos vigiar incessantemente sob pena de cairmos em tentação, a jornada é árdua, não se admite vacilos.

Sobretudo se pensarmos na grande batalha que o inimigo semeia em nossos lares, nas amarras que são lançadas sob o mundo na triste tentativa de alcançar os que nele caminham. Somos nós, o inimigo veio fazer frente aos filhos de Deus, é pouco o tempo que lhe resta.

Mesmo diante dessa realidade, fria e presente, caminhamos sem essa preocupação: fugir das ocasiões de pecado.

No livro de Eclesiástico, em seu capítulo 17 e versículo 21, resta claro: “Converte-te ao Senhor, abandona teus pecados. Ora diante Dele e diminui as ocasiões de pecado”.

Vivemos um tempo propício para reflexão e mudança de vida, nos 40 (quarenta) dias em que Jesus foi tentado pelo inimigo, Ele se revestiu das armaduras da fé e venceu, não se deixou levar pelas artimanhas e ciladas.

Esteve consciente da sua responsabilidade, assumiu e agiu para conseguir o seu objetivo, mas e nós?

O apóstolo Paulo em sua carta aos Colossenses nos encoraja e adverte:

“Faça morrer aquilo que em vocês pertence à terra: fornicação, paixão, desejos maus e a cobiça de possuir que é uma idolatria. Agora, porém, abandonem tudo isso: ira, raiva, maldade, maledicência e palavras obscenas, que saem da boca de vocês. Não mintam uns aos outros”. (Cl 3, 5-8).

Eu sei que falho constantes vezes ao dia, mas sinto que não posso desistir. E você?

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Amém.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O adiantar das horas!

São 8h59. Comecei a escrever esse tópico e como sempre vou ler o que escrevo, apagar e tornar a escrever, sempre meditando, rezando, pois gosto disso e aproveito pra conversar comigo mesmo.

Amanhecemos na quarta-feira de Cinzas, a partir de hoje se inicia a Quaresma, período no qual a Igreja prega de uma maneira especial o arrependimento, o lutar por nossa conversão, o tempo de jejum e oração.

“És pó e ao pó tu hás de voltar” (Gn 2,19).

O que farei hoje pela minha salvação? O que farei hoje pela minha vida em família, vida a dois (aos que vivem o matrimônio)? O que farei hoje pelo próximo?

Enfim, muitos prismas e muitas respostas, porém cada um é que saberá o que responder. É certo que não há mais tempo, é hoje, é agora.

Não é possível caminhar e deixar para amanhã as decisões, devo neste exato instante lutar por minha salvação.

Ao longo de sua vida pública Jesus se deparou com muitas pessoas o questionando sobre sinais. Ele apontou, obviamente; Nossa Senhora vem apontando, mas será que estamos atentos?

Hoje acordei e me deparei com um sinal: eu abri os meus olhos e percebi que Deus me permitiu escrever mais uma página no meu livro da vida. Graça maior não há, oportunidade única, ímpar.

Os segundos disparam e os minutos avançam. E a minha salvação, torna-se concreta com o adiantar das horas?

Rainha da Paz.
Rogai por nós!
Amém.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Até quando?

Do alto da cruz pendeu a nossa salvação, Cristo nos remiu derramando Seu Sangue Precioso, o Filho do Altíssimo se entregou pela humanidade, alto preço pagou por cada um de nós, cumprindo assim a Vontade Soberana de Deus.

Faço-lhe agora um convite: quer ir comigo pro céu?

Bom, a salvação está garantida, Jesus foi preparar um lugar para nós junto de Deus (Jo 14,3), está fácil, beleza, eu topo, seria essa resposta!

Nada disso, a resposta ao convite não é simples, antes deve ser muito bem pensada e obviamente, conquistada. Exatamente, a graça da salvação e a eternidade não cairão de “mãos beijadas”, como diz o ditado popular.

É preciso se apoderar desta graça, tomar posse, viver cada dia como se fosse o último, caso contrário, a salvação se esvai de nossas mãos como areia. Irreversível, não será possível se abaixar e apanhá-la novamente, pois o sacudir do vento a levará para longe.

A vitória de Jesus na cruz está consolidada, não muda, mas devemos assumir a nossa responsabilidade na busca pela Eternidade e só teremos direito se optarmos por ela conscientemente.

Até quando eu (você) me permitirei caminhar sem rumo, agir sem responsabilidade, pregar o que não se pratica, buscar a fé e não alimentá-la, ser cristão católico sem Eucaristia, brincar com a minha (sua) salvação?

Ante quando me permitirei viver desse jeito?

Mudou de ideia? Ou aceitou meu convite?

Nossa Senhora Aparecida.
Rogai por nós!
Amém.