quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aos teus pés, Maria!

Quero me ajoelhar.

Deter-me por uns minutos, talvez; mais que isso, ajoelhando-me, entregar a Ti Mãezinha querida, meu coração e minha vida.

Estou aos teus pés, dobro meu coração diante da tua poderosa intercessão, curvo-me tal qual um filho que caminhou errado e agora busca um retorno. Retorno aos carinhos e atenção maternal Daquela que soube nos acolher aos pés da cruz de Cristo.

Fixo-lhe os olhos... sei que estás olhando pra mim e quando menos esperar, sentirei tuas mãos a me tocarem, sentirei de olhos fechados o teu afago amoroso... serei apenas uma criança que chora.

Chora pelos erros e teimosias, mas que erra e teima em se corrigir tão logo descobre que se perderá ao insistir no caminho errado e caminhar sem dar as mãos à Mãezinha querida.

Mãezinha querida que firmemente segurará nossas mãos, redirecionando carinhosamente o nosso caminho.

Aos teus pés Mãezinha, confesso-me perdido e busco Te encontrar. Insisto pra mim mesmo que não há caminho certo e seguro a não ser aquele indicado por Ti: Jesus Cristo, Nosso Senhor e Mestre.

Quero fazer do meu coração um digno altar, simples, mas verdadeiro e nele sempre mais dobrar meus joelhos, Santa Mãe de Deus.

Nossa Senhora, Mãe dos Navegantes,
Rogai por nós!
Amém.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quero um espelho!

Sem maiores explicações, aqui e acolá reuniremos a resposta.

Quero um espelho pra olhar pra mim: pretendo me ver e, sem maquiagem alguma, enxergar talvez um rosto pálido, mas que é real, sou eu, existo e ponto.

Certamente esse EU terá algumas manchinhas no rosto, marcas que revelarão histórias vividas, algumas feitas pelo tempo, outras por pessoas e, óbvio, muitas feitas por nós mesmos.

Um espelho pra que eu veja quem eu sou: saiba facilmente quem sou, de onde vim, o que faço por aqui, pra onde irei, se o amanhã chegar. E quero muito, mas muito mesmo, seja vendo meu rosto, seja vendo meu coração, saber quem eu sou.

Sou pessoa, sou filho, sou marido, sou pai, sou cristão. Um por todos e todos por um, quero ver quem eu sou e me reconhecer em tudo que faço e em todos que me cercam. E nos que não me cercam também.

E sem esquecer, quero um espelho pra olhar o que eu sou: sou boa pessoa, bom filho, bom marido, bom pai e bom cristão?

Lógico, uma pergunta é necessária pra que a resposta seja formada, nutrida no meu pensamento e brote verdadeira e decisiva.

Gosto muito dessa afirmação de Jesus: “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês” (Jo 15, 16).

Nem sempre deixamos que essa verdade faça a diferença.

Por vezes não cuidamos muito bem do espelho, ele se quebra ou se deteriora e a nossa visão não é tão clara; por vezes nos detemos apenas no rostinho “bonito” que enxergamos e nada mais.

Difícil se enxergar como obra da criação de Deus, onde o pecado não deveria tomar parte, onde o Divino teria que falar mais alto.

Difícil quando nos esquecemos de olhar além do espelho!

Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Amém.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Papai e a mãezinha do céu!

É impressionante a naturalidade com que brota e a expressão angelical refletida. E mais, soa mágica, carinhosa e amorosa, retrato fiel de quem se entrega sem reservas.

Estou falando das crianças, sobretudo as menorzinhas, logo que aprendem a falar e alguém, seja seus pais, avós ou padrinhos, não importa, tratam imediatamente de apresentá-las ao “papai do céu”.

E naturalmente, são apresentadas também à “mãezinha do céu”. Lindo, perfeito isso.

Mas o registro é para o seguinte: são crianças, pequenas, inocentes, dependentes da proteção dos pais, confiam em quem lhes é conhecido, ou seja, em quem faz parte do seu círculo familiar ou social.

E neste reside o mais importante: se não vejo (fisicamente) e não posso senti-lo, qual a explicação para que essas frases, resultado de tão carinhosa expressão, soem naturalmente: papai e a mãezinha do céu! É uma interrogação.

No Evangelho de Jesus, escrito por Marcos, capítulo 10 e versículos de 13 a 16, resta claro que aos olhos de Deus as crianças são especiais. Pois elas tudo recebem sem reservas, a tudo se entregam com belo sorriso, amam antes de qualquer juízo de valor.

Não se pode negar que essa “conversa” do Deus criador com as suas mais pequeninas criaturas transcende nosso entendimento. Entendimento que está condicionado às experiências de hoje, não mais puro, não mais aberto à total ação de Deus.

O reino de Deus nelas habita de forma plena, é refletido de maneira muito especial, acontece de forma natural!

Não perca esta oportunidade, acompanhe e se alimente de cada palavrinha, esteja atento à entonação da voz, foco no brilho dos olhinhos, sinta todo o carinho brotando, sempre que ouvir uma criança dizendo: o papai do céu, a mãezinha do céu!

É divino!

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Amém.