Tantas luzes e tanto barulho, nada se vê tampouco se ouve, tristes cenas de fim de ano.
O que de fato ilumina, é esquecido; o que vale a pena ouvir, não nos chega aos ouvidos, quantos desencontros e tempo perdido.
Não me refiro aos 10 ou 15 minutos de fogos de artifícios que incendeiam os céus e literalmente nossos tímpanos, extasiando os que são cegos e surdos sob os olhos da fé.
Mas é tempo, não se discorda disso, tempo de reflexão e convite à vida nova, especialmente para os cristãos; o nascimento do Menino Jesus é simbólico, pois eis que ELE vive e reina para todo o sempre.
Necessário pausar um segundo: o que concretamente significou os inúmeros “nascimentos” que tivemos ao decorrer desse ano? Será que tais fogos fizeram a diferença entre os minutos finais da véspera e os iniciais do dia vindouro?
Há tempo pra tudo debaixo desse céu, a Sagrada Escritura nos trouxe belíssimas citações, especialmente o livro de Eclesiastes, capítulo 3, logo no seu começo.
Quiçá possamos fechar os olhos e ouvidos pra tanto barulho desnecessário e que esses poucos minutos nos despertem para horas e dias de um verdadeiro nascimento!
Sagrada Família, Jesus, Maria e José.
Rogai por nós!