segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Feche seus olhos!

Preparado? Fechou seus olhos por uns instantes? Não importa se por 1 minuto, 10 minutos ou qualquer tempo a que esteja disposto.

Silencie tua respiração, aquiete teus pensamentos, nada mais importa agora, basta você se decidir por fechar os seus olhos e olhar pra si mesmo.

E para sua surpresa, sim, bela e grata surpresa, você saberá que é única criatura, criada por Deus, não há ninguém igual a ti, renda louvores ao Nosso Bom Pai.

Pois bem. Olhos fechados e o coração aberto busque a Jesus no Sacrário. Sem escalas, voe alto e rápido até Ele, Hóspede silencioso de nossos altares. Se coloque à Sua frente, ajoelhe-se e busque contemplar ao Nosso Senhor e Mestre.

Receba a Jesus, una-se a Ele, numa entrega total e completa. De olhos fechados, será possível que você se veja ali, ajoelhado diante do Santíssimo Sacramento do altar, Sagrada Eucaristia - JESUS, adore-O, ame-O!!

Tão Santa Comunhão Espiritual, converse com Jesus que lhe espera ansioso, ávido por saber das coisas que teu coração traz, fitando-lhe com amor, misericórdia, abrigando-o sem reservas.

“Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós” (Jo 15,4).

Não deixe que as tribulações cotidianas o afastem desse momento de contemplação, adoração e entrega a Jesus.

“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam".
Amém!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Detesto-te, oh pecado!

Não se assuste, pois o que escrevi desejei escrever. Se a frase não lhe pareceu coerente, não tão correta, talvez até incompreensível o sentido, será questão de segundos para que se tenha uma nova leitura dessa afirmação.

Socorre-nos Santo Afonso Maria de Ligório:

“Na hora da morte ver-te-ás rodeado de demônios que te apresentarão o sudário dos teus pecados, cometidos desde a tua infância.
Diz que é pequeno mal aquela amizade, aquela vaidade, aquele prazer, aquele rancor que alimentas em teu peito; que não há intenções criminosas naquelas conversações. Mas no momento da morte patenteará a enormidade dos teus pecados.
Então detestarás mil vezes o dia em que pecaste, o prazer que desfrutaste, a vingança que tomaste! Mas demasiado tarde e sem fruto, porque o farás simplesmente por temor do castigo, e não por amor de Deus”. (Os Novíssimos: Morte, Juízo, Céu e Inferno)

Que boa (e assustadora) reflexão é possível extrair desse texto. Mas será que conferimos a devida importância a isso?

Em outro trecho desse escrito, o mesmo santo decreta: “Maldito o homem que peca com esperança”. De que valerá ao homem ganhar o mundo se vier a perder a sua alma, o próprio Jesus bradou aos que Lhe seguiam (Mc 8, 36).

Com a intercessão de Santo Afonso, rezemos com fé:

“No meio da minha confusão, meu Deus, confesso-O: até aqui tenho vivido como cego; afastei-me muito de Vós; não tenho pensado em salvar esta minha única alma. Salvai-me, ó meu Pai, pelo amor de Jesus Cristo. Resigno me a perder tudo, contanto que não vos perca a Vós, ó meu Deus. Maria, esperança minha, salvai-me com a vossa intercessão”.

Maria, preservada por Deus do pecado original.
Rogai por nós!
Amém.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Assunção de Nossa Senhora!

Para não perder a menção aos dogmas trazida no último tópico, fui buscar textos para leitura e reflexão sobre essas verdades, oportunidade para meditar sobre o tema acima.

E orientado pelo Catecismo da Igreja Católica, transcrevo o texto abaixo, contido na Constituição Lumen Gentium, transcrevo abaixo:

“Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminando o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo” (LG 59; Pio XII, proclamação do dogma da Assunção, em 1950).
(Cânone 966).

Não prossigo sem antes escutar o que a Igreja nos diz sobre os dogmas:

“Há uma conexão orgânica entre nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho da fé que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé (Jo 8, 31-32)”.
(Cânone 89)

E então, a partir destas citações, a que conclusão é possível chegar?

1. Loucura, mentira, totalmente sem sentido, ausência de fundamento técnico-científico pra acreditarmos nisso?

2. Louvado Seja Nosso Senhor Jesus, Igreja Católica Apostólica e Romana, Salve Maria Imaculada!!

Primeira ou segunda conclusão?

Quando honramos Maria com a jaculatória “Imaculada Conceição” (ensinada por Nossa Senhora em suas aparições em Fátima, Portugal), afirmamos que Ela nasceu sem o pecado original, por Deus foi preservada e, portanto, virgem sempre virgem.

Resta então interligar a questão da Imaculada Conceição (outro dogma) com a sua assunção ao céu, eis que desde o início Maria foi escolhida por Deus. Nada mais oportuno que a Igreja declarasse como dogma de fé a sua assunção.

E não perdendo a oportunidade, visto que por vezes confundimos os termos: ascensão de Cristo – Ele em seu poder e glória subiu ao céu; Ela, Maria em sua assunção foi ELEVADA ao céu.

É, confesso que num primeiro momento, tal tema ensejaria acaloradas discussões, repito que não sou teólogo, há muitos mais preparados pra abordar o tema.

Mas não abro mão dessa constatação: Jesus habitou o seio virginal de Maria, Ela foi o seu primeiro tabernáculo, Sacrário escolhido por Deus. É certo que sua Mãezinha seria conduzida à sua presença, corpo e alma, pois a Ela não caberia o destino final das outras criaturas: a morte!

Nosso Bom Deus reuniu todas as águas e as chamou de mar, reuniu todas as graças e as chamou MARIA! (Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, São Luís Maria Grignion de Montfort, 1712).

Como é tão doce e bom meditar sobre Nossa Senhora, impossível não se emocionar, pois a sua presença de Mãe nos completa, me completa!

Encontrou a resposta em seu coração?

“Você está vendo alguma coisa?”
          (Por favor, leia Marcos 8, 23)

Salve Maria Imaculada!
Amém.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fala Senhor, ouça-me Senhor!

De fato a sociedade caminha velozmente para a superficialidade. O que é passageiro e mundano, o que gera prazer rápido, agrada visualmente aos olhos materiais, isso sim é valorizado, é o que importa!

Somos bombardeados por muitas informações, as mais variadas fontes sufocam por vezes nosso entendimento: somos robozinhos guiados pelos ventos desse mundo. O que importa passa despercebido.

Quem sou eu? Quem é você?

Jesus certa vez, com cerca de 12 (doze) anos de idade, estando em Jerusalém para a festa da Páscoa, ao retornar se desvencilhou de Maria e José, mas não por negligência de seus pais, pois estavam em caravana, com muitas pessoas, parentes e conhecidos.

Num primeiro momento, era nítido - “perdeu-se o menino”, quando na verdade, Ele fez um caminho que poucos fazemos: buscou a intensidade no relacionamento com seu próximo: foi cuidar dos interesses do PAI.

E nós, quantas vezes nos importamos com o próximo, nos fazemos presentes, oferecemos um ombro amigo, nos prontificamos a ouvir, abertos ao diálogo?

Quando oferecemos nossos ouvidos ao irmão, tal entrega não é total, pois estamos atentos somente ao que nos interessa, sequer silenciamos nossos pensamentos para apenas ouvir: a realidade é que não sabemos ouvir!

E dialogar? Trocar experiências e se colocar no lugar do outro, aprender a expor nossos sentimentos, sem reservas, procurando enxergar o Cristo no irmão, isso é dialogar.

Maria cobrou de Jesus explicações, mas soube ouvi-lo; Jesus ouviu a insatisfação de seus pais, mas soube dialogar.

Como anda o relacionamento com nossos pais? Irmãos? Filhos? Amigos?

Senhor, se Tu me chamas, eu quero te ouvir.
Se queres que eu Te siga, respondo, eis me aqui!

Amém.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pode falar Mãezinha!

Ela é única na história da criação, criatura especial a Deus, intercessora, uma entre todas foi a escolhida, nossa doce mãezinha Maria!

Se lançou sem reservas ao projeto salvífico de Deus, sequer titubeou, abriu seu coração e acolheu em seu ventre Jesus, nosso Salvador. Mãe, menina, mulher, forte, frágil, simplesmente Maria de Nazaré.

E a Igreja colheu e colhe bons frutos em razão da intercessão poderosa de Nossa Senhora, assunta ao céu (em outro tópico poderemos refletir sobre a assunção, sobre esse dogma católico), reconhecendo suas aparições e as declarando dignas de devoção.

Pra nós, especialmente, Nossa Senhora Aparecida, mas inúmeras devoções surgiram mundo afora: Fátima (Portugal), Lourdes (França), Guadalupe (México) etc.

Mas hoje quero conferir especial atenção às aparições que ocorrem há vários anos no sudoeste da Bósnia-Herzegovina, na cidade de Medjugorje, registrando que a Igreja sabiamente vem analisando e estudando.

Pois bem, Nossa Senhora vem aparecendo a 06 (seis) pessoas (2 homens e 4 mulheres) desde a década de 80. Mas na época, eram crianças e jovens, hoje são adultos, constituíram família. E não parou mais, são as mais longas aparições de que se tem notícia.

Sucintamente, pois recomendo que todos acessem o site www.queridosfilhos.org.br (link confiável) para maiores informações, podemos resumir a mensagem que Nossa Senhora nos traz nestas aparições em 05 (cinco) temas: Paz, Fé, Conversão, Oração e Jejum.

E as aparições continuam, todos até hoje, separadamente, recebem as mensagens de Maria, a Rainha da Paz, em datas específicas.

Como mariano que sou, diante das ricas mensagens que as aparições de Medjugorje nos trazem, tenho certo que um tópico somente não é suficiente para uma boa reflexão.

Portanto, pra encerrar, dentre as mensagens, recomendações e apelos, Nossa Senhora pede que, em todas as quintas-feiras, busquemos refletir a passagem de Mateus 6, 24-34.

Boa meditação!

Tu és a Rainha da Paz, roga por nós, Mãezinha do Céu!
Amém.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mãe do Meu Senhor!

Começo transcrevendo a seguinte passagem, descrita por Lucas, capítulo 1, versículos de 41 a 43:

“Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito exclamou: Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”.

Relembrando que Zacarias e Isabel (sua esposa) eram parentes de Maria, sendo que o primeiro era um sacerdote, os dois de idade avançada, sempre zelosos na fé. Não tinham filhos, pois Isabel era estéril, o que na época caracterizava que ambos não eram abençoados por Deus.

Mas o Criador se compadeceu das orações de Zacarias, registrando que o tempo de Deus é diferente do nosso, o sacerdote não acreditou na promessa divina e ficou mudo, até que seu filho, o profeta João Batista nascesse.

Seguindo, passados alguns meses, Maria soube da gravidez, foi visitar e cuidar de sua prima e, ao adentrar na casa, a criança pulou de alegria, pois tanto ele (o precursor João Batista) como Isabel sabiam que Jesus estava ali, eis que Nossa Senhora também estava grávida.

Isabel disse a Maria que não era digna de receber sua visita, seus cuidados e atenção, pois Ela era a Mãe do Salvador; pausa: sua pergunta é extremamente salutar, importantíssima, propícia para nossa reflexão.

Temos consciência de que Maria vem nos visitar todas as vezes que nos aproximamos da Sagrada Eucaristia? Que Ela vem nos visitar sempre que recitamos o seu Rosário?

Basta olhar para o Filho que logo enxergamos a Mãe, isso é fato. Mas honramos Aquela que se tornou Nossa Mãe quando Jesus estava pregado na cruz?

O próprio Cristo que a confiou ao apóstolo João, permitiu que até hoje Maria fosse Nossa Mãezinha querida.

E prova disso temos nas aparições de Nossa Senhora, sempre amável, solícita, atenta, registrando a sua forte presença materna.

Enfim, fica a reflexão: somos dignos de estar na presença de Maria? Somos de fato seus filhos e filhas? Honramos tão bela senhora, tão inesgotável amor, desta que é a grande intercessora nossa junto de Jesus?

Nossa Mãe Maria, nesta travessia, cubra-nos com teu manto cor de anil!
Amém.