terça-feira, 31 de maio de 2011

Estou aqui, Senhor!

Significa entrega? Talvez.
Significa que estamos dispostos a tudo? Seria interessante que sim.
Significa, quero servi-Lo senhor? Mais do que necessário.

Mas antes, antes de tudo e mais nada, vale a pena refletir...

Estou aqui, Senhor: reconhecendo-Vos como Meu Senhor e Mestre, como Aquele que me criou à Sua Imagem e Semelhança...

Estou aqui, Senhor: igual a uma criança que se joga inteira e confiantemente nos braços de seu pai; lanço-me em Teus Braços...

Estou aqui, Senhor: atento, ouvindo, confiando, esperando sua Santa Inspiração, querendo me reconhecer sempre mais, como Templo que sou do Vosso Santo Espírito...

Estou aqui, Senhor: amando-Lhe e sempre mais apaixonado pelo seu jeito de ser, Senhor Jesus...

Estou aqui, Senhor: amando e segurando firmemente nas Mãos de Sua Mãe Santíssima, Maria de Nazaré, também nossa Mãezinha...

Estou aqui, Senhor: esperando que Maria Santíssima nos confie inteiramente à Sua Graça, Senhor Nosso...

Será possível agora, sem titubear, reafirmar em alto e bom som:

“Estou aqui, Senhor”.

Sim?

Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!
Amém.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Leitura orante!

Poucas vezes nos debruçamos sobre essa perspectiva: uma leitura que reza, em alto e bom som, uníssona e harmoniosa, capaz de edificar e se tornar um louvor a Deus!

Qual postura adotamos ao refletirmos uma leitura da Bíblia? Como rezamos enquanto (se lê) e após a reflexão da palavra de Deus?

Leitura orante: enquanto medito, vou rezando; enquanto rezo, vou louvando a Deus. E essa entrega renova o nosso jeito de ser, essa abertura à ação do Espírito Santo nos engrandece.

O deixar se envolver pela descrição do local onde se efetivou a passagem bíblica é o diferencial, aliás, um dos diferenciais, o percorrer as nuances mais sutis enquanto se lê, medita e se interioriza.

Deus falando e você (e eu) ouvindo, Deus ouvindo e cada um falando da sua realidade: o que nos trouxe a leitura, qual a impressão que ficou, o que aprendemos e o que mudou em nós.

Insisto, há que se perscrutar, indagando: o que a passagem bíblica relatou; o que ela me disse e nos disse; o que eu disse a Deus e como serei a partir de então (orientações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB).

Finalmente, contemplando as maravilhas de Deus, contemplando o irmão que partilhou tal experiência conosco, sendo homem/mulher que nasce de novo a partir da leitura, meditação e contemplação.

Jesus discorrendo sobre as inúmeras passagens da Sagrada Escritura sempre ensinou e exortou aos discípulos para que se entregassem a essa leitura, orante e edificante. Em Emaús, caminhando e rezando (Lc 24, 13-35), sempre.

E a mudança surgirá, esperança brotando. Um novo cristão renovado a cada leitura!

Graças e louvores a Ti, Senhor!

Nossa Senhora Assunta ao céu, rogai por nós!
Amém.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Você tem medo do seu passado?

Hum, perguntinha capciosa, concordam? Mas não quero confissões, induzir ninguém a me revelar segredos inconfessáveis (eles não existem, certo?), tampouco saber o que você “fez no último verão passado”, de forma alguma, basta uma reflexão interior, sem ninguém estranho ouvindo, somente você!

Evidentemente que todos, sem exceção, temos experiências mal vividas, traumas ocasionados por frustrações próprias ou gerados por terceiros, pecados conscientes ou que são gestados a partir de pequenos deslizes.

Nada escapa, ressalte-se, ao nosso Bom Deus, a Ele pertence o nosso passado, presente e futuro.

Então qual o interesse da pergunta?

Eis a resposta: refletir consigo mesmo, assumir o que vivemos precariamente e enfrentar o porvir. Total apoio teremos de Maria, aquela sempre atenta às necessidades dos filhos concebidos ao pé da Cruz de Jesus.

Prova disso é a singular lição dado por Cristo quando Lhe apresentaram a mulher adúltera. O ambiente hostil formado, incrédulos e sem noção se aglomeraram com sede de “justiça”, mas na verdade, nenhum escapava das amarras do seu passado e contra ele lutavam.

Como assim? É mais fácil perscrutar o passado alheio a enfrentar os nossos medos e traumas, guardados a sete chaves dentro de nós. O que de bom isso traz pra gente? Por qual razão se diminuir a ponto de tornar-se um desconhecido pra si?

Somos mesmo essa dualidade, por vezes um poço de contradições, mas inteiramente amados por um DEUS SUPREMO, amparados por uma Mãezinha afável e amável.

Que bela lição nos trouxe a mulher adúltera (Jo 8, 1-11), pois que Jesus a resgatou diante de olhares incrédulos e julgadores, isso é certo e a salvação dela ali começou, nada e ninguém ousou confrontar o questionamento maior de Cristo.

Mas é inegável que ela assumiu o seu passado e o enfrentou, fez despertar nela aquela mulher criada à imagem e semelhança de Deus. Mulher tão corajosa que dali pra frente enxergou o seu verdadeiro eu, por dentro e por fora, avançando pra ser a diferença.

E eu, Senhor Jesus? Tenho tal coragem? O Senhor crê nisso? Terei a sua intercessão Mãezinha querida?

Óbvio que sim, sabemos disso. Porém a pergunta é outra: pretendo me conhecer verdadeiramente e buscar a mudança?

Reticências pra que te quero...

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Amém.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Você é capaz de...

Se encantar por si mesmo?

Na verdade podemos ir mais a fundo, abordando dessa maneira: você é capaz de se amar a cada dia, se encantando por sua pessoa, seu jeito de ser e agir?

Muitos se depreciam diante das dificuldades, tropeços e tristezas enfrentadas na vida, deixando a autoestima lá embaixo. Não combatem esse pessimismo que se dissemina por todas as nuances de sua vida pessoal, familiar, profissional e social.

Se o riso fácil não brota, o olhar despretensioso e apaixonado não se revela e aquela leveza no sorriso não acontece é certo que você, eu ou nós dois necessitamos de uns ajustes...

Melhor, necessitamos pausar os acontecimentos diários à procura desse amor próprio que nasceu conosco. E devidamente amparados nas palavras de Jesus “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês” (Jo 15,16).

Eu me fascino com o alcance dessas palavras e mais que isso, eu sinto esse Amor que o Pai tem por nós, onde Ele reafirma em Jesus que somos a razão da Sua Eterna Misericórdia e Infinito Amor.

Mas Ele nos quer convictos disso. E eis o motivo da pergunta trazida acima, quero a minha e a sua resposta, únicas, separadas e talvez até elas se complementem.

Você é capaz de se encantar por si mesmo e assim se amar todos os dias?

Busque, lute, caminhe, reze, ame!

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Amém.