sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O vento que sopra.

Soprando hoje será o mesmo que soprou ontem? Soprando agora será o mesmo que soprará daqui a poucos minutos?

Enfim, o certo é que ele sopra onde quer.

O que nós colhemos com esse vento? Ele nos chega de forma sensível e agradável ou nos gera certo incômodo?

Tantas perguntas...

Leve brisa que nos beija a face, por vezes nos atinge fortemente e nossos olhos se fecham por uns instantes; a única certeza que temos é que o vento se traduz em vida, sopra-nos novos ares.

Penso assim.

Nada melhor quando o silêncio vem acompanhado de bons ventos. Imagino Jesus sentado próximo a uma árvore, retirado dos ventos agitados, a procura de verdes pastagens e doces brisas.

Ele mansamente nos adverte: “O vento sopra onde quer, você ouve o barulho, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai” (Jo 3,8).

Não me resta dúvida, o Mestre segue afirmando serenamente que bons ventos são sinônimos de santas inspirações, inafastável verdade: quem nasceu do Espírito Santo compreende esse vento que sopra onde quer.

Virgem do Silêncio.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
Amém.

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