quinta-feira, 25 de abril de 2013

Que eu...

Tendo sede, não encontre gota d’água alguma que me sacie...


Tendo fome, não encontre pedaço algum de pão que me sacie...
 

Estando confuso, não encontre apoio algum para me sustentar...

Sentindo frio, não encontre calor algum de um abraço irmão...


Sentindo calor, não encontre fonte alguma pra me refrescar...
 

Sentindo dor, não encontre alívio suficiente...

Sentindo-me perdido, não encontre saída tampouco luz no fim do túnel...

Ficou chocado?

Triste cenário o descrito acima e que certamente muitas outras situações abrigaria, pois somos frágeis, pecadores e limitados, desejosos de um alento, seja físico ou espiritual.

Mas essa realidade se faz presente, não há razão para se assustar, basta prestar atenção à vida superficial que levamos, atentar para a anulação constante do Divino que existe em nós, se ater à dessacralização do Sagrado, à destruição da família.

Nada revelador nas palavras acima, nada que não possa piorar, pois se assim caminharmos, assim chegaremos ao fundo do poço, sem corda alguma para nos segurarmos e a cada passo dado, mas ao fundo chegaremos.

Fundo sem fundo, volta sem volta!
 
"Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.” (Mt 25, 41).
 

Nossa Senhora, Mãe da Misericórdia, rogai por nós!
Amém.

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