segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quero um espelho!

Sem maiores explicações, aqui e acolá reuniremos a resposta.

Quero um espelho pra olhar pra mim: pretendo me ver e, sem maquiagem alguma, enxergar talvez um rosto pálido, mas que é real, sou eu, existo e ponto.

Certamente esse EU terá algumas manchinhas no rosto, marcas que revelarão histórias vividas, algumas feitas pelo tempo, outras por pessoas e, óbvio, muitas feitas por nós mesmos.

Um espelho pra que eu veja quem eu sou: saiba facilmente quem sou, de onde vim, o que faço por aqui, pra onde irei, se o amanhã chegar. E quero muito, mas muito mesmo, seja vendo meu rosto, seja vendo meu coração, saber quem eu sou.

Sou pessoa, sou filho, sou marido, sou pai, sou cristão. Um por todos e todos por um, quero ver quem eu sou e me reconhecer em tudo que faço e em todos que me cercam. E nos que não me cercam também.

E sem esquecer, quero um espelho pra olhar o que eu sou: sou boa pessoa, bom filho, bom marido, bom pai e bom cristão?

Lógico, uma pergunta é necessária pra que a resposta seja formada, nutrida no meu pensamento e brote verdadeira e decisiva.

Gosto muito dessa afirmação de Jesus: “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês” (Jo 15, 16).

Nem sempre deixamos que essa verdade faça a diferença.

Por vezes não cuidamos muito bem do espelho, ele se quebra ou se deteriora e a nossa visão não é tão clara; por vezes nos detemos apenas no rostinho “bonito” que enxergamos e nada mais.

Difícil se enxergar como obra da criação de Deus, onde o pecado não deveria tomar parte, onde o Divino teria que falar mais alto.

Difícil quando nos esquecemos de olhar além do espelho!

Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Amém.

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