quinta-feira, 16 de junho de 2011

Papai e a mãezinha do céu!

É impressionante a naturalidade com que brota e a expressão angelical refletida. E mais, soa mágica, carinhosa e amorosa, retrato fiel de quem se entrega sem reservas.

Estou falando das crianças, sobretudo as menorzinhas, logo que aprendem a falar e alguém, seja seus pais, avós ou padrinhos, não importa, tratam imediatamente de apresentá-las ao “papai do céu”.

E naturalmente, são apresentadas também à “mãezinha do céu”. Lindo, perfeito isso.

Mas o registro é para o seguinte: são crianças, pequenas, inocentes, dependentes da proteção dos pais, confiam em quem lhes é conhecido, ou seja, em quem faz parte do seu círculo familiar ou social.

E neste reside o mais importante: se não vejo (fisicamente) e não posso senti-lo, qual a explicação para que essas frases, resultado de tão carinhosa expressão, soem naturalmente: papai e a mãezinha do céu! É uma interrogação.

No Evangelho de Jesus, escrito por Marcos, capítulo 10 e versículos de 13 a 16, resta claro que aos olhos de Deus as crianças são especiais. Pois elas tudo recebem sem reservas, a tudo se entregam com belo sorriso, amam antes de qualquer juízo de valor.

Não se pode negar que essa “conversa” do Deus criador com as suas mais pequeninas criaturas transcende nosso entendimento. Entendimento que está condicionado às experiências de hoje, não mais puro, não mais aberto à total ação de Deus.

O reino de Deus nelas habita de forma plena, é refletido de maneira muito especial, acontece de forma natural!

Não perca esta oportunidade, acompanhe e se alimente de cada palavrinha, esteja atento à entonação da voz, foco no brilho dos olhinhos, sinta todo o carinho brotando, sempre que ouvir uma criança dizendo: o papai do céu, a mãezinha do céu!

É divino!

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Amém.

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