Não se assuste, pois o que escrevi desejei escrever. Se a frase não lhe pareceu coerente, não tão correta, talvez até incompreensível o sentido, será questão de segundos para que se tenha uma nova leitura dessa afirmação.
Socorre-nos Santo Afonso Maria de Ligório:
“Na hora da morte ver-te-ás rodeado de demônios que te apresentarão o sudário dos teus pecados, cometidos desde a tua infância.
Diz que é pequeno mal aquela amizade, aquela vaidade, aquele prazer, aquele rancor que alimentas em teu peito; que não há intenções criminosas naquelas conversações. Mas no momento da morte patenteará a enormidade dos teus pecados.
Então detestarás mil vezes o dia em que pecaste, o prazer que desfrutaste, a vingança que tomaste! Mas demasiado tarde e sem fruto, porque o farás simplesmente por temor do castigo, e não por amor de Deus”. (Os Novíssimos: Morte, Juízo, Céu e Inferno)
Que boa (e assustadora) reflexão é possível extrair desse texto. Mas será que conferimos a devida importância a isso?
Em outro trecho desse escrito, o mesmo santo decreta: “Maldito o homem que peca com esperança”. De que valerá ao homem ganhar o mundo se vier a perder a sua alma, o próprio Jesus bradou aos que Lhe seguiam (Mc 8, 36).
Com a intercessão de Santo Afonso, rezemos com fé:
“No meio da minha confusão, meu Deus, confesso-O: até aqui tenho vivido como cego; afastei-me muito de Vós; não tenho pensado em salvar esta minha única alma. Salvai-me, ó meu Pai, pelo amor de Jesus Cristo. Resigno me a perder tudo, contanto que não vos perca a Vós, ó meu Deus. Maria, esperança minha, salvai-me com a vossa intercessão”.
Maria, preservada por Deus do pecado original.
Rogai por nós!
Amém.
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