sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fala Senhor, ouça-me Senhor!

De fato a sociedade caminha velozmente para a superficialidade. O que é passageiro e mundano, o que gera prazer rápido, agrada visualmente aos olhos materiais, isso sim é valorizado, é o que importa!

Somos bombardeados por muitas informações, as mais variadas fontes sufocam por vezes nosso entendimento: somos robozinhos guiados pelos ventos desse mundo. O que importa passa despercebido.

Quem sou eu? Quem é você?

Jesus certa vez, com cerca de 12 (doze) anos de idade, estando em Jerusalém para a festa da Páscoa, ao retornar se desvencilhou de Maria e José, mas não por negligência de seus pais, pois estavam em caravana, com muitas pessoas, parentes e conhecidos.

Num primeiro momento, era nítido - “perdeu-se o menino”, quando na verdade, Ele fez um caminho que poucos fazemos: buscou a intensidade no relacionamento com seu próximo: foi cuidar dos interesses do PAI.

E nós, quantas vezes nos importamos com o próximo, nos fazemos presentes, oferecemos um ombro amigo, nos prontificamos a ouvir, abertos ao diálogo?

Quando oferecemos nossos ouvidos ao irmão, tal entrega não é total, pois estamos atentos somente ao que nos interessa, sequer silenciamos nossos pensamentos para apenas ouvir: a realidade é que não sabemos ouvir!

E dialogar? Trocar experiências e se colocar no lugar do outro, aprender a expor nossos sentimentos, sem reservas, procurando enxergar o Cristo no irmão, isso é dialogar.

Maria cobrou de Jesus explicações, mas soube ouvi-lo; Jesus ouviu a insatisfação de seus pais, mas soube dialogar.

Como anda o relacionamento com nossos pais? Irmãos? Filhos? Amigos?

Senhor, se Tu me chamas, eu quero te ouvir.
Se queres que eu Te siga, respondo, eis me aqui!

Amém.

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