Pela Cruz de Cristo todos, sem exceção, fomos salvos; o sacrifício do Cordeiro nos redimiu e oportunizou salvação nunca antes oferecida aos homens!
E mais, o próprio Jesus sentenciou: “Quem é o condenado? É o príncipe deste mundo, que já foi condenado” (Jo 16, 11).
Se o inimigo está derrotado, por qual motivo ele teima em resistir, afinal, outra sentença não lhe foi dada, qual seja, a derrota eterna.
Salvação e tentação caminham lado a lado.
E essa combinação, se assim podemos chamar, é a responsável pela necessidade de vigilância diária que nos cabe, não nos é permitido vacilar, pouco tempo nos resta; ou nos apossamos da graça que nos foi dada ou essa salvação escapará diante de nossos olhos.
Mas seria isso possível?
Creio que a resposta esteja nas linhas acima: o inimigo derrotado ainda luta, mas sua luta não resume mais em ser vitorioso na batalha antes travada nos céus, sua luta e todos os esforços se direcionam na batalha que se trava neste mundo!
Eu clamo Senhor: se está tudo tão claro, diante de mim, por qual razão meus olhos se quedam cegos?
Quem será o mais teimoso então? Quem terá maiores chances de vitória, pois neste mundo caminhamos juntos, o inimigo ou eu?
Pouco tempo nos resta, não há dúvida, tempo esse que não nos pertence, um grito silencioso ecoa dos meus olhos...
Nossa Senhora, Medianeira de todas as graças, rogai por nós!
Amém.
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