Rezei o terço. Poucos minutos se passaram, cheguei ao trabalho e consegui de fato rezá-lo. Digo consegui e justifico: às vezes, mesmo tendo recitado essa belíssima oração mariana, é certo que rezo, mas não medito.
Deixando de contemplar os mistérios se reza automaticamente. Piloto automático da fé.
Óbvio que isso não existe, mas quando não se interioriza na oração, ela não é rezada, simplesmente cumprimos o “protocolo”. Sem frutos, nada acrescenta, pois não nos entregamos; mas a oração em si é poderosíssima.
Fui apresentado ao Rosário quando completei os 14 anos. Iniciei fortemente minha vida em comunidade a partir de um convite. Eu antes frequentava semanalmente um grupo de reza do terço.
E nesse grupo surgiu o convite pra participar de um movimento mariano, lindo, atuante, desafiante: Legião de Maria.
Foi nele que minha fé se consolidou; claro que tive momentos de vacilo, mas ali entendi o significado da vida em comunidade. Nele eu soube o que é ser Igreja.
Rezávamos o terço em todas as reuniões e nas ocasiões em que nos encontrávamos. Iniciávamos com a sua recitação, visto que Maria era a razão de nossa existência.
Durante esses anos, decidi rezá-lo todos os dias. Falhava algumas vezes. Nossa Senhora o recomendou em Fátima, certamente recomendava aos seus filhos ditos legionários. Sem essa oração, fruto algum brotaria.
Por um tempo parei. Poucas vezes rezava. E de repente, deparo-me com ele nas mãos. Tornei a rezá-lo. Mas ainda vacilo.
Como era gratificante, confortante, edificante, aliás, é muito bom. Enquanto rezava, segurando-o entre os dedos, facilmente me envolvia, Maria surgia alegremente para recebê-lo. Lindas rosas se juntando para ao final serem entregues a Nossa Senhora.
Deixo anotado: abordarei futuramente sobre o movimento Legião de Maria, pois uma vez legionário sempre legionário.
Apoiados nas palavras de Maria “Façam tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 1-12), tenho certeza que Jesus também nos recomendaria: rezem o Terço, sempre!
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
Amém.
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