Voltando o mais rápido possível, meu coração indica o caminho. É certo que meus olhos por vezes manchados dificultam a visão do caminho, levando-me assim a uns desencontros.
Nossa Senhora, Mães dos caminhantes, roga por mim. Roga por nós, pois desejamos esse reencontro.
Caminhamos sem parada, atropelados pelas inúmeras atividades do cotidiano, sufocados pela pressa sem sentido, acelerando demais a nossa natureza humana. O sinal vermelho da nossa limitação pisca forte, mas quase nenhuma importância conferimos a ele.
Pra onde eu vou?
Eu sempre falei comigo no silêncio. Porém, às vezes deixei de caminhar comigo. Incoerência? Sim, posso concluir que sim. E mesmo no silêncio, ao falar comigo poucas vezes me escutei seriamente. Também caminhei sem me importar comigo.
Na verdade, quero voltar e perceber que há alguém esperando por mim. Ser igual àquele que eu era nos primeiros passos da minha fé. Nunca caminhava sozinho e jamais falava sem me ouvir.
Será possível? O que falta?
Ajuda-me, Senhor?
Virgem do Silêncio, Mãe dos caminhantes.
Rogai por nós!
Amém.
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