quarta-feira, 30 de março de 2011

Quero amanhecer, mas a noite é longa!

Há tempos alimentava o desejo de ler “Cartas entre amigos”, cujos autores são Padre Fábio de Melo e o escritor Gabriel Chalita. Iniciei a leitura no dia 15 de março de 2011, às 11h45.

Chegada a hora, poucas páginas lidas, o início traz uma carta escrita por Gabriel ao padre Fábio. Início profundo, pois o tema debatido é sobre a morte.

Verdades da vida e verdades da fé, tenta se discutir, tenta se entender. O diálogo é direto e aberto, forte e simples, pois se fala com o coração.

Num certo trecho da carta, ao se comentar sobre um filme que retrata o período do holocausto, filme esse de muitos contrastes, uma frase mexeu muito comigo e deu título ao tópico.

O desejo de amanhecer e as agruras da noite longuíssima. Eis o relato trazido por Gabriel Chalita no qual ele faz um retrato, sucinto, mas fiel do filme. (A Vida é bela, Roberto Benigni).

Temos que nos revestir das armaduras da fé, segundo nos orienta Paulo (Ef 6, 10-17). E confesso a vocês: os pensamentos me assolam, os sentimentos me angustiam, fico ansioso, tenho fome e tenho sede.

Estou me conhecendo. Procuro saber quem sou. Investigando cada traço da minha personalidade, indagando as verdades que tenho, desconfiando das mentiras que vejo no meu coração, para, ao final, me deparar com o retrato fiel desse que lhes escreve.

Concluo que sim. Quero amanhecer, mas a noite é longa, devo acordar sonhando, despertar dos pesadelos de cada dia e me socorrer daquela que soube acolher e esteve sempre atenta às necessidades dos seus filhos. Maria!

Virgem do Silêncio, rogai por nós!
Amém.

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